Controle de qualidade de lubrificantes: 7 análises importantes

A etapa de controle de qualidade de lubrificantes é de extrema importância, para que possa ter um produto eficiente disponível para o mercado.

Afinal, o lubrificante é responsável por garantir a máxima performance e longevidade para as máquinas industriais. 

Se o produto não segue um rígido padrão, acaba prejudicando o cliente. Por ser tão importante, nós vamos te explicar quais são as etapas de análises fundamentais que precisam ser feitas em relação ao controle de qualidade de lubrificantes

Quais são as 7 etapas de controle de qualidade de lubrificantes?

Uma análise de controle de qualidade de óleo lubrificante inclui o estudo de, no mínimo, 7 etapas, para poder analisar o óleo detalhadamente. As etapas costumam variar conforme o tipo de óleo e também o tipo de maquinário no qual o produto é usado. 

Nós vamos te apresentar quais são as 7 etapas para que entenda como funcionam os testes.

1. Teste de aparência

O teste identifica coloração, homogeneização e presença de partículas no óleo. A etapa consiste na análise a olho nu feita por um especialista.

O profissional consegue identificar se existem diferentes fases no produto, para que possa observar se há contaminação por água, por exemplo. 

2. Ensaio de cor

Durante o ensaio de cor, é avaliado o grau de uso do lubrificante, baseado em sua tonalidade original.

O teste pode ser feito com ou sem auxílio de equipamentos, dependendo de qual é o óleo básico usado como lubrificante.

Os óleos de base mineral são mais escuros e passam por teste visual, comparando com a tonalidade de amostra original.

Já no caso de óleo mais claro, é usado o colorímetro para acompanhar o tom e verificar se está de acordo com as normas da American Society for Testing and Materials (ASTM).

3. Análise de teor de água

Por meio de testes qualitativos e quantitativosno controle de qualidade de lubrificantes, é possível analisar o teor de água nos fluidos.

No teste qualitativo, despeja-se uma pequena quantidade do óleo sobre uma chama quente (acima de 100 o C). Se ouvir o “ruído de fritura” é identificada a presença de água (a fração de água no óleo entra em ebulição rapidamente, devido à temperatura alta). Já a avaliação quantitativa é feita por técnicas mais precisas, como a destilação e pelo método de titulação por Karl Fischer, sendo que este último permite quantificar água na faixa de ppm de concentração.

4. Número de acidez total

O Total Acid Number (TAN) é um teste que mede a acidez do lubrificante industrial. Avaliando a quantidade de base usada para neutralizar os ácidos. Estes últimos são gerados no óleo como produtos de sua oxidação. Quanto maior o Número de Acidez, mais oxidado está o óleo.

5. Teste de viscosidade

A viscosidade é um teste que mede a resistência de escoamento do produto. É usado para identificar não só a qualidade de lubrificante, como também, se ele é o ideal para a máquina onde está sendo usado. Um parâmetro derivado deste teste é o Índice de Viscosidade, que mede o grau de variação da viscosidade com o aumento da temperatura, mostrando se o óleo analisado apresenta variação de viscosidade aceitável ao intervalo de temperatura de trabalho do equipamento onde é aplicado.

6. Análise de metais

O teste avalia a presença de metais de aditivação, e metais de desgaste e contaminação no óleo lubrificante. Os metais de aditivação estão presentes no lubrificante novo, adicionados durante a produção do óleo, enquanto os metais de desgaste não são originais do produto, mas inseridos no lubrificante como consequência da operação da máquina, oriudos das peças metálicas em atrito. Os metais de contaminação se inserem ao lubrificante a partir do ambiente externo, por alguma falha no sistema que permita a entrada das partículas, como sílica, por exemplo.

7. Ensaio de infravermelho

O último teste de controle de qualidade de lubrificantes é o de infravermelho, para avaliar a oxidação, a nitratação, a sulfatação e o nível de fuligem dos compostos (para o caso de óleo de motor a combustão). O teor destes componentes tendem a aumentar ao longo da operação do óleo. Porém, alterações abruptas ou acima do esperado pode significar mau funcionamento da máquina.

Controle de qualidade de lubrificantes é primordial na indústria

Sem a manutenção devida, os equipamentos começam a apresentar inúmeros defeitos. E isso pode comprometer a produtividade e atrapalhar o cotidiano na indústria.

Para evitar tal processo, é importante submeter os lubrificantes usados ao controle de qualidade de lubrificantes para identificar se os produtos são tão eficientes como deveriam.

Agora que já sabe tudo isso, aproveite as informações e entre em contato com a Texas Oil Laboratories do Brasil – Análises de Peróleo Ltda. para ter equipe especializada cuidando de seus testes.